domingo, 20 de março de 2016

Resenha: Demolidor - segunda temporada

A segunda temporada de Demolidor trouxe mudanças que mostram que a Marvel e a Netflix decidiram encarar o desafio de tornar a série ainda mais violenta, surpreendente e com uma nova faceta do herói, vigilante e advogado Matt Murdock.

Doug Petrie e Marco Ramirez assumiram o posto de produtores executivos da série, e com eles, outras mudanças e adições foram feitas ao programa. Temos a chegada do Justiceiro, que realiza ataques em Hell's Kitchen contra gangues e outros grupos criminosos.
No terceiro episódio, há um dos melhores diálogos da temporada, quando ele e o Demolidor se confrontam e conseguem ver o quanto suas ações são parecidas, apesar das diferenças no método adotado por eles.

Ao contrário do Demolidor, um "coroinha" em sua visão, o Justiceiro faz o que for preciso e vai até o fim para impedir que criminosos continuem agindo na cidade.
Aos poucos, vamos conhecendo mais sobre o seu passado e o que o levou a agir assim. Tudo muito bem relacionado com sua origem nos quadrinhos.

O Frank Castle da série também bota em cheque os próprios métodos do Demolidor, explorando essa linha tênue entre o bem e o mal, herói e vilão. Jon Bernthal com certeza foi a escolha certa para este papel, mostrando toda a força, insanidade e o terror psicológico do Justiceiro.

Elektra também volta para a vida de Matt para que ele a ajude a investigar a máfia japonesa, a Yakuza, que continua atuando em Hell's Kitchen. Ela causa uma verdadeira confusão de sentimentos em Matt, pois ele não esperava reencontrá-la de repente e nem estava preparado para lidar com a ninja e a história que já viveram. 

Elodie Yung não foi nem um pouco poupada nas cenas de luta e mostra muito bem todas as suas habilidades nas artes marciais. O casal também tem ótimos diálogos tanto em cenas de flashbacks quanto nas em tempo atual.

O andamento dos acontecimentos deixa muito claro o quanto Matt está dividido e sobrecarregado entre tantos ataques promovidos na cidade, o trabalho no escritório que está a um passo de ir à falência, o confronto com o Justiceiro e a Elektra, a Yakuza e... um novo interesse amoroso!

Karen está bem mais forte, decidida e vai a fundo para investigar os casos do escritório, que se misturam com o Justiceiro. Ela tem tudo para atuar ao lado do Demolidor, isso se Matt decidisse se abrir e contar toda a verdade a ela. 
Karen Page Matt Murdock Daredevil romance
Foggy se tornou mais e mais parecido com o Foggy Nelson dos quadrinhos, o amigo que se preocupa, que resgata Matt (muitas vezes quase morto) e que guarda seu segredo, que é deixado na mão e chega a ter de trabalhar sozinho, pois seu sócio é um vigilante mascarado e que, em certo momento, se cansa de tudo isso. Até onde ele pode ir pelo amigo??

A icônica cena da luta no corredor da primeira temporada é relembrada no terceiro episódio, ganhando uma versão ainda maior, com uma sequência de tirar o fôlego. O efeito parece muito com o dos videogames. 

Como a aceitação do público foi grande, a 2ª temporada é mais sangrenta, mais obscura e muito mais explícita e com certeza vai aumentar ainda mais a empolgação dos fãs. Quem sabe assim o herói também ganha uma versão ou participação nos filmes da Marvel.

Além do Demolidor, a Netflix também tem Jessica Jones. Em setembro estreia Luke Cage e depois disso, a empresa planeja uma série baseada no Punho de Ferro, que, nos quadrinhos, faz parceria com Cage. De acordo com o Entertainment Weekly, Punho de Ferro será vivido por Finn Jones (o Loras Tyrell de Game of Thrones).
A ideia é juntar todos os personagens em uma série focada no grupo de heróis nova-iorquinos “Os Defensores”.

Não deixe de assistir, e comente a vontade.
Até a próxima!

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