O terceiro filme da saga Divergente, "Convergente", mostra toda a evolução da franquia.
Para quem não se lembra, “Insurgente”, terminou com Tris e Quatro derrotando a facção da Erudição, liderada por Jeanine, e pondo fim à ditadura em Chicago. Mas ao mesmo tempo, é revelado que toda a cidade e a divisão por facções faziam parte de um experimento social e que havia sim vida além dos muros da cidade.
Isso causa um pânico e agitação entre a população, que agora está liderada por Evelyn Eaton, mãe de Quatro.
No filme, temos uma Evelyn muito mais forte e determinada a conseguir o que quer, enquanto que no livro a personagem não obtém sucesso em sua liderança e no controle da população.
Então, Tris, Quatro, Peter, Christina e Tori decidem atravessar a muralha da cidade para descobrir o que há lá fora e se deparam com um ambiente destruído e tóxico, resultado das próprias ações da humanidade.
Vemos todo um cenário futurista, com tecnologias que hoje ainda são consideradas inviáveis. A fotografia do longa é muito bonita e os efeitos são superiores aos filmes anteriores. As naves são bem feitas, a interface de vigilância e o deserto vermelho que circunda a cidade tem uma boa mistura de efeitos e CGI.
Assim que começam a explorar o território, o grupo é abordado pelos soldados do "Departamento de Auxílio Genético", que controla o experimento na cidade de Chicago.
O líder David logo atrai Tris para trabalhar a seu lado no plano de buscar e manter a "perfeição genética" da população.
O filme dá uma explicação breve mas muito boa do que deu errado no experimento e o porquê da cidade ter se tornado um experimento e ter ficado isolada do resto do mundo.
Senti falta de uma abordagem maior para a história da mãe de Tris, que foi salva da "Margem" do Departamento (um local desprotegido, ambientado por pessoas excluídas da sociedade e bastante violento). Quando adulta, ela se voluntariou para entrar na cidade e viver em Chicago, porque acreditava que o experimento seria um sucesso e as pessoas viveriam bem com o sistema de facções.
Lá, viveu na facção da Abnegação, casou e teve seus filhos Tris e Caleb.
No livro, Tris ganha um diário com textos da mãe onde ela relatou todo o processo, e no filme uma tecnologia permite que a protagonista assista a essas memórias de sua mãe como se fossem suas próprias.
Logo o casal Tris e Quatro fica dividido. Enquanto ela é requisitada pelo Diretor para aprimorar o projeto, ele fica de fora, convocado apenas para trabalhar em expedições na Margem.
E é aí que ele descobre algo não tão bom aplicado pelo Departamento e o que provoca uma reviravolta na história.
O enredo é muito diferente do livro, mas a ideia principal continua ali.
Temos muitas cenas de ação, com sequências de luta muito bem executadas e que mostram o ator Theo James representando muito bem o nosso Quatro.
Shailene Woodley continua vivendo uma Tris forte, que não hesita na hora de agir e toma o controle da situação quando necessário.
Vemos também um lado altruísta de Caleb que nunca foi mostrado antes.
As mudanças ocorridas no filme se mostram necessárias e dão uma perspectiva diferente aos espectadores. Também deixa o final imprevisível e instiga nossa vontade de assistir a última parte, "Ascendente", ano que vem nos cinemas.
Os dois primeiros filmes da série renderam mais de US$550 milhões nas bilheterias mundiais. A série de livros de Veronica Roth, está desde 2011 na lista dos mais vendidos do "New York Times". As vendas ultrapassaram 34 milhões de cópias mundialmente, com 17 milhões à época do lançamento do filme "Divergente" nos cinemas, em 2014.
Confira também este vídeo com cenas dos bastidores das gravações.
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Até a próxima!
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