Nessa época, praticamente não haviam direitos para as mulheres. Além de não votar, não lhes era permitido disputar a guarda dos filhos ou administrar os próprios bens. Elas não têm voz nem em casa, nem no trabalho, muito menos no Parlamento.
A protagonista é a lavadeira Maud Watts (Carey Mulligan), que se vive em longas jornadas diárias de trabalho, ganha salário menor do que os homens na mesma função, e ainda cuida da casa, do marido (Ben Whishaw) e do filho pequeno George (Adam Michael Dodd).
Direitos trabalhistas também não existem. As trabalhadores passam todos os dias por grandes riscos e perigos para a saúde. Em uma cena, ela relata todos os absurdos vividos por elas na lavanderia, inclusive que muitas vezes elas tinham que ficar carregando os filhos nas costas durante o serviço, ou deixá-los debaixo dos tanques.
Além disso, muitas das trabalhadoras convivem com o assédio sexual também, principalmente as mais pobres e que trabalham desde a infância.
Maud entra no movimento sufragista por acaso, e aos poucos vai percebendo que aquela luta também é sua.
O longa retrata todas as dificuldades que o movimento enfrentou, a violência policial e o descaso das autoridades para com essa questão.
O voto feminino foi permitido na Inglaterra, com restrições, em 1918, e finalmente aberto a todas as mulheres, em 1928.
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