sexta-feira, 3 de abril de 2015

Jovens praticam voluntariado no exterior

O programa de intercâmbio “Cidadão Global” oferece oportunidades para ações voluntárias em ONGs e projetos educacionais em vários países

A AIESEC, maior organização sem fins lucrativos gerida por jovens, é a única que desenvolve liderança responsável e empreendedora por meio de intercâmbios realizados em parceria com organizações, instituições e negócios ao redor do mundo, nos mais de 120 países e territórios onde está presente.

Sua missão é possibilitar que os jovens desenvolvam seus potenciais de liderança para causar um impacto positivo na sociedade, através de oportunidades de liderança, intercâmbio profissional e voluntário e participação em um ambiente global de aprendizagem.
A organização possui mais de 200 universidades parceiras, 5 mil membros voluntários, 77 escritórios locais, realiza mais de 3 mil intercâmbios e 5 mil experiências de liderança por ano e está presente em 23 estados no Brasil, além do Distrito Federal.

O projeto “Cidadão Global” tem duração de 6 a 12 semanas e oferece oportunidades para ações voluntárias em ONGs e projetos educacionais com ênfase em gestão de projetos, educação cultural, ensino de novas línguas, execução de workshops sobre AIDS, entre outras opções em destinos como Colômbia, Peru, Argentina, Polônia, Índia, Rússia, e outros.
Marina Patrezze é presidente da AIESEC Limeira, interior de São Paulo, e conheceu a organização em 2012, quando estava atrás de uma atividade extra-curricular para ganhar experiência no mercado de trabalho. “Quando me inscrevi para participar do Cidadão Global, o que mais me motivou foi a oportunidade de poder desenvolver habilidades como autoconhecimento, principalmente para trabalhar melhor em grupo e a lidar melhor com pessoas. Além disso, com todas as pessoas que conversei, pude perceber o quão enriquecedor foi esta experiência para eles e por isso também gostaria de tê-la”, contou.
Por querer se desafiar e também ir para um lugar com uma cultura completamente diferente, Marina tinha duas opções. Ela poderia trabalhar com crianças no Egito ou trabalhar com projetos sociais ligados a empreendedorismo na Índia. “Acabei escolhendo trabalhar com crianças no Egito. Trabalhei em uma creche por 7 semanas, e se pudesse ficaria mais tempo”, disse ela.
Entre os desafios que enfrentou, o maior foi a língua. No país, poucas pessoas sabem falar inglês. Por isso, Marina teve que aprender algumas palavras em árabe, principalmente para a comunicação dentro de táxis, mercados e lojas. “O que não é fácil, pois nenhuma palavra é semelhante”, completou. 

Por outro lado, o mais gratificante no trabalho voluntário é ver o que era a sua maior dificuldade, o seu maior desafio, se tornar um trabalho cumprido. “O meu projeto era ensinar inglês para crianças de 1 a 7 anos. No começo, eu e minha companheira de aulas, da Bulgária, não sabíamos o que fazer para que eles aprendessem pelo menos uma palavra por dia. Porém, usando a criatividade e gestos (para melhorar a comunicação), conseguimos fazer com que as crianças, no nosso último dia de trabalho, cantassem todas as músicas que ensinamos e também lembrassem das palavras em inglês. Essa sensação de desafio dado, desafio cumprido, é o retorno mais gratificante que eu poderia ter tido durante a experiência no Egito”, declarou Marina.
Para quem se interessa por trabalho voluntário, Marina diz que se uma pessoa se dispõe a conhecer culturas totalmente diferentes da brasileira, conhecer pessoas e fazer amizades para a vida inteira, e ter uma experiência enriquecedora, pessoalmente, esta é uma ótima oportunidade.
Para conhecer melhor a AIESEC e os programas de intercâmbio voluntário da organização, acesse o site www.aiesec.org.br/
Larissa durante a viagem ao Egito.

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