O programa de intercâmbio “Cidadão Global” oferece oportunidades para ações voluntárias em ONGs e projetos educacionais em vários países
A AIESEC, maior organização sem fins lucrativos gerida por jovens, é
a única que desenvolve liderança responsável e empreendedora por meio
de intercâmbios realizados em parceria com organizações, instituições e
negócios ao redor do mundo, nos mais de 120 países e territórios onde
está presente.
Sua missão é possibilitar que os jovens desenvolvam seus potenciais de liderança para causar um impacto positivo na sociedade, através de oportunidades de liderança, intercâmbio profissional e voluntário e participação em um ambiente global de aprendizagem.
A organização possui mais de 200 universidades
parceiras, 5 mil membros voluntários, 77 escritórios locais, realiza
mais de 3 mil intercâmbios e 5 mil experiências de liderança por ano e
está presente em 23 estados no Brasil, além do Distrito Federal.
O projeto “Cidadão Global” tem duração de 6 a 12 semanas e oferece oportunidades para ações voluntárias em ONGs e projetos educacionais com ênfase em gestão de projetos, educação cultural, ensino de novas línguas, execução de workshops sobre AIDS, entre outras opções em destinos como Colômbia, Peru, Argentina, Polônia, Índia, Rússia, e outros.
O projeto “Cidadão Global” tem duração de 6 a 12 semanas e oferece oportunidades para ações voluntárias em ONGs e projetos educacionais com ênfase em gestão de projetos, educação cultural, ensino de novas línguas, execução de workshops sobre AIDS, entre outras opções em destinos como Colômbia, Peru, Argentina, Polônia, Índia, Rússia, e outros.
Marina Patrezze é presidente da AIESEC Limeira, interior
de São Paulo, e conheceu a organização em 2012, quando estava atrás de
uma atividade extra-curricular para ganhar experiência no mercado de
trabalho. “Quando me inscrevi para participar do Cidadão Global, o que
mais me motivou foi a oportunidade de poder desenvolver habilidades como
autoconhecimento, principalmente para trabalhar melhor em grupo e a
lidar melhor com pessoas. Além disso, com todas as pessoas que
conversei, pude perceber o quão enriquecedor foi esta experiência para
eles e por isso também gostaria de tê-la”, contou.
Por querer se
desafiar e também ir para um lugar com uma cultura completamente
diferente, Marina tinha duas opções. Ela poderia trabalhar com crianças
no Egito ou trabalhar com projetos sociais ligados a empreendedorismo na
Índia. “Acabei escolhendo trabalhar com crianças no Egito. Trabalhei em
uma creche por 7 semanas, e se pudesse ficaria mais tempo”, disse ela.
Entre
os desafios que enfrentou, o maior foi a língua. No país, poucas
pessoas sabem falar inglês. Por isso, Marina teve que aprender algumas
palavras em árabe, principalmente para a comunicação dentro de táxis,
mercados e lojas. “O que não é fácil, pois nenhuma palavra é
semelhante”, completou.
Por outro lado, o mais gratificante no trabalho voluntário é ver o
que era a sua maior dificuldade, o seu maior desafio, se tornar um
trabalho cumprido. “O meu projeto era ensinar inglês para crianças de 1 a
7 anos. No começo, eu e minha companheira de aulas, da Bulgária, não
sabíamos o que fazer para que eles aprendessem pelo menos uma palavra
por dia. Porém, usando a criatividade e gestos (para melhorar a
comunicação), conseguimos fazer com que as crianças, no nosso último dia
de trabalho, cantassem todas as músicas que ensinamos e também
lembrassem das palavras em inglês. Essa sensação de desafio dado,
desafio cumprido, é o retorno mais gratificante que eu poderia ter tido
durante a experiência no Egito”, declarou Marina.
Para quem se
interessa por trabalho voluntário, Marina diz que se uma pessoa se
dispõe a conhecer culturas totalmente diferentes da brasileira, conhecer
pessoas e fazer amizades para a vida inteira, e ter uma experiência
enriquecedora, pessoalmente, esta é uma ótima oportunidade.
Para conhecer melhor a AIESEC e os programas de intercâmbio voluntário da organização, acesse o site www.aiesec.org.br/.
Larissa durante a viagem ao Egito. |
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