quinta-feira, 25 de julho de 2013

Trilogia Millennium

São três livros escritos pelo autor Stieg Larsson. Ele foi um dos mais influentes jornalistas e ativistas políticos suecos. Na revista Expo, fundada por ele, denunciou organizações neofascistas e racistas. É co-autor de Extremhögern, livro sobre a extrema direita em seu país. 
Faleceu em 2004, aos 50 anos, vítima de um ataque cardíaco. 

O tema da violência sexual contra mulheres nos seus livros se explica pelo fato de que Larsson testemunhou o estupro coletivo de uma jovem quando ele tinha 15 anos. Ele nunca se perdoou por não ajudar a garota, cujo nome era Lisbeth - como a jovem heroína de seus livros, e resolveu dedicá-los a ela.

Os Homens que não Amavam as Mulheres é o primeiro volume e se passa na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, foi fechado o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada.
Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mas as inquirições de Mikael não são bem-vindas pela família Vanger. Muitos querem vê-lo pelas costas. Ou mesmo morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados - de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois... até um momento presente, desconfortavelmente presente.

Foi publicado em 2010 pela Companhia das Letras.

Em 2010 foi lançado o filme, com Michael Nyqvist e Noomi Rapace, e o diretor Niels Arden Oplev. Noomi e Niels voltaram a trabalhar juntos em Dead Man Down (Sem Perdão).
Ganhou como Melhor Filme Estrangeiro no BAFTA em 2011.

Em 2012 veio a versão americana, Millennium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres. Com Daniel Craig, de 007 - Quantum of Solace e Operação Skyfall, e Rooney Mara, totalmente transformada para o papel de Lisbeth.

O diretor foi David Fincher, o mesmo de Clube da Luta, O Quarto do Pânico, O Curioso Caso de Benjamin Button e A Rede Social.
Trailer:

 O segundo volume, A Menina Que Brincava Com Fogo mostra Lisbeth Salander acusada de triplo assassinato, e a polícia está em seu encalço. A jovem hacker é esquiva, egoísta e pode ser muito violenta quando provocada. Mikael Blomkvist, editor-chefe da revista Millennium, sabe muito bem disso. Mas, ao contrário do restante da imprensa, que não se acanha em crucificá-la, ele acredita na inocência da moça. Para ele, os homicídios relacionam-se a uma série de reportagens que a Millennium pretendia publicar sobre o tráfico de mulheres provenientes do Leste Europeu. Um esquema de corrupção cujos tentáculos alcançam promotores, juízes, policiais e jornalistas. Lisbeth livrou Mikael da morte dois anos antes. Agora ele tem como retribuir.

Veja o trailer do filme sueco:


E fechando a série, vem A Rainha do Castelo de Ar.
 Neste terceiro e último volume da série, Lisbeth Salander se recupera, num hospital, de ferimentos que quase lhe tiraram a vida, enquanto Mikael Blomkvist procura conduzir uma investigação paralela que prove a inocência de sua amiga, acusada de vários crimes. Mas a jovem não fica parada, e muito mais do que uma chance para defender-se, ela quer uma oportunidade para dar o troco. E agora conta com excelentes aliados. Além de Mikael, jornalista investigativo que já desbaratou esquemas fraudulentos e solucionou crimes escabrosos, no mesmo front estão Annika Giannini, advogada especializada em defender mulheres vítimas de violência, e o inspetor Jan Bublanski, que segue sua própria linha investigativa, na contramão da promotoria.
Com a ajuda deles, Lisbeth está muito perto de desmantelar um plano sórdido que durante anos se articulou nos subterrâneos do Estado sueco, um complô em cujo centro está um perigoso espião russo que ela já tentou matar. Duas vezes.
"A Rainha do Castelo de Ar" enfoca de modo original as mazelas da sociedade atual, tendo conquistado um lugar único na literatura policial contemporânea.

Também virou filme. Trailer:




Links para comprar o box: Submarino 

A obra chegou em 35 países, totalizando mais de 20 milhões de exemplares vendidos no mundo. Vale a pena conferir.
Por enquanto a Sony Pictures ainda não tem certeza se deseja continuar com a trilogia na versão americana, mas as versões suecas satisfazem muito bem a quem assiste.

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Até a próxima!

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