Jojo Moyes já declarou que gosta de criar personagens femininas comuns, mas foi durante uma conversa com sua avó que ela teve inspiração para escrever "O Navio das Noivas". A autora já era adulta quando descobriu a travessia que a avó australiana encarou para encontrar o marido após a Segunda Guerra Mundial.
A partir desse papo, Jojo começou a imaginar um livro que falasse sobre a viagem dessas mulheres que corajosamente embarcaram em um porta-aviões para rever os seus amores. “Essa conversa realmente me fez pensar em como muitas histórias de famílias desaparecem porque as pessoas insistem em guardá-las para si. Honestamente, minha avó não achava que era uma coisa extraordinária”, contou a autora em uma entrevista a Reuters. Betty McKee, avó de Jojo, tinha 22 anos quando decidiu abandonar a Austrália para reencontrar o namorado Eric, um oficial da Marinha escocesa com quem tinha convivido por apenas duas semanas. Betty viajou por quase dois meses com mais de 600 mulheres que dividiam com ela o mesmo sonho: retomar a vida e encontrar os soldados por quem eram apaixonadas antes do fim do conflito. Com o relato da avó na cabeça, Jojo pesquisou o nome do navio (HMS Victorious) na internet, mas não conseguiu encontrar nada. Alguns dias depois, mesmo achando que a avó estava equivocada, Jojo descobriu um livro sobre a embarcação e assim a trama do livro começou a existir. A escritora deu início então a uma grande pesquisa. Coletou jornais da época que noticiaram a partida dessas mulheres, leu diários de bordo das viajantes, passou horas dentro da Biblioteca Nacional Inglesa e visitou o Imperial War Museum, museu em Londres que reúne memórias da guerra, para encontrar informações sobre a travessia. E como se não fosse suficiente, Jojo Moyes ainda passou um tempo embarcada para ter a sensação de viver em alto-mar como as personagens que gostaria de criar.
A partir desse papo, Jojo começou a imaginar um livro que falasse sobre a viagem dessas mulheres que corajosamente embarcaram em um porta-aviões para rever os seus amores. “Essa conversa realmente me fez pensar em como muitas histórias de famílias desaparecem porque as pessoas insistem em guardá-las para si. Honestamente, minha avó não achava que era uma coisa extraordinária”, contou a autora em uma entrevista a Reuters. Betty McKee, avó de Jojo, tinha 22 anos quando decidiu abandonar a Austrália para reencontrar o namorado Eric, um oficial da Marinha escocesa com quem tinha convivido por apenas duas semanas. Betty viajou por quase dois meses com mais de 600 mulheres que dividiam com ela o mesmo sonho: retomar a vida e encontrar os soldados por quem eram apaixonadas antes do fim do conflito. Com o relato da avó na cabeça, Jojo pesquisou o nome do navio (HMS Victorious) na internet, mas não conseguiu encontrar nada. Alguns dias depois, mesmo achando que a avó estava equivocada, Jojo descobriu um livro sobre a embarcação e assim a trama do livro começou a existir. A escritora deu início então a uma grande pesquisa. Coletou jornais da época que noticiaram a partida dessas mulheres, leu diários de bordo das viajantes, passou horas dentro da Biblioteca Nacional Inglesa e visitou o Imperial War Museum, museu em Londres que reúne memórias da guerra, para encontrar informações sobre a travessia. E como se não fosse suficiente, Jojo Moyes ainda passou um tempo embarcada para ter a sensação de viver em alto-mar como as personagens que gostaria de criar.
Assim surgiu O navio das noivas, publicado originalmente em 2005 e lançado pela primeira vez no Brasil em julho deste ano. O livro reúne as citações não ficcionais das esposas e dos oficiais que inspiraram Jojo e conta a história de quatro personagens fictícias que tiveram a mesma coragem de Betty McKee em 1946. Um emocionante romance sobre o amor nos tempos de guerra.
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