sexta-feira, 20 de maio de 2016

As Gêmeas do Gelo | S.K. Tremayne

Um ano depois de Lydia, uma de suas filhas gêmeas idênticas, morrer em um acidente, Angus e Sarah Moorcroft se mudam para a pequena ilha escocesa que Angus herdou da avó, na esperança de conseguirem juntar os pedaços de suas vidas destroçadas. Mas quando sua filha sobrevivente, Kirstie, afirma que eles estão confundindo a sua identidade (que ela é, na verdade, Lydia) o mundo deles desaba mais uma vez. 
Quando uma violenta tempestade deixa Sarah e Kirstie (ou será Lydia?) confinadas naquela ilha, a mãe é torturada pelo passado. O que realmente aconteceu naquele dia fatídico, em que uma de suas filhas morreu?

Sarah e Angus Moorcroft perderam uma de suas filhas gêmeas há pouco mais e um ano. Lydia, a gêmea mais tranquila e calma se foi, deixando marcas em todos, mas principalmente em Kirstie, a gêmea mais agitada e brincalhona. Quando Sarah acredita que, finalmente, a família está prestes a acabar com seu luto ao se mudarem para uma ilha escocesa, a filha sobrevivente afirma que todos estão confundindo sua identidade. Agora, como saber quem é a filha que se foi e a filha que ficou?

O autor escreveu em primeira pessoa nos capítulos em que estamos conhecendo a visão de Sarah, e em terceira pessoa quando acompanhamos Angus. Para tornar a leitura ainda mais assustadora, há algumas imagens perturbadoras antes de certos capítulos, que completam o significado da leitura.
Muitos outros temas e elementos são discutidos na história, como casamento, família e confiança.

O final mesmo também é meio que deixado por aberto, fazendo com que cada leitor entenda e interprete a seu próprio modo, como se o autor estivesse testando cada um.

"Desde o início, as gêmeas morriam de medo da escuridão total. Isso as aterrorizava, causando gritos bizarros. Depois de um ano, mais ou menos, percebemos o porquê: na escuridão, elas não podiam se ver."

S. K. Tremayne é jornalista e escritor. Nasceu na Inglaterra, em 1963, e estudou Filosofia na University College London. Como jornalista escreveu para o Times, o Daily Mail, o Sunday Times e o The Guardian. Em 2013 tornou-se blogger e comentador para o Daily Telegraph, no Reino Unido.
Ele vive em Londres e tem duas filhas.

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