Os fãs da formaram uma fila na entrada logo após a abertura dos portões do Riocentro, as 10 horas. As senhas começaram a ser distribuídas ao meio-dia e se esgotaram em 50 minutos. O tempo de espera não desanimou a plateia, que não parou de cantar músicas da carreira de Sophia.
A conversa com o público atrasou 22 minutos, quando chegou Carolina Munhóz. A entrada da escritora, um dos maiores nomes da literatura fantástica no Brasil, foi marcada por gritos das fãs.
Sophia Abrahão chegou 1 hora e 35 minutos atrasada, devido a problemas na ponte aérea e no trânsito do Rio. Mas o público não pareceu se importar e gritou muito durante a chegada da atriz, cantora, escritora e blogueira.
Entrevistada pela plateia, Carolina contou como começou a parceria com Sophia. “Eu seguia a Sophia nas redes sociais e via o carinho que ela tem com o público. Em 2013, ela fez a Natasha de “Amor à Vida’, de Walcyr Carrasco e a personagem era fã de literatura fantástica. E entre os livros que ela lia estava ‘O Inverno das Fadas’, que é meu”, disse ela.
“O processo criativo tem o uso da imaginação de uma maneira muito objetiva,” afirmou Sophia.
“O processo criativo tem o uso da imaginação de uma maneira muito objetiva,” afirmou Sophia.
O primeiro livro foi lançado em agosto de 2014, na Bienal do Livro de São Paulo. “O Reino das Vozes que Não Se Calam” vendeu mais de 50 mil cópias desde o lançamento. Apesar de os fãs se mostrarem ansiosos pelo terceiro volume, ela descartou que possa sair este ano. “Por enquanto eu não tenho planos de um terceiro lançamento. Eu tenho dois livros ainda para serem lançados”, afirmou Carolina.
Neste segundo volume, Sophie, a protagonista, aparece mais madura. Os acontecimentos do segundo livro ocorrem cerca de cinco anos após os do primeiro livro. A história, que tratou de um reino encantado na primeira obra, agora traça caminhos mais reais.
De acordo com Sophia Abrahão, uma das principais lições é a autoestima. “Durante muito tempo da minha vida eu não me amava e eu estou aprendendo a gostar de mim cada vez mais”, afirmou.
Sob os olhares do marido, Raphael Draccon, também escritor de literatura fantástica que já vendeu 300 mil livros na carreira e está lançando o sétimo livro da carreira na Bienal, chamado “Cidade dos Dragões”, Carolina afirma que sonha levar suas histórias recheadas de fadas e leprechauns (figura mitológica do folclore irlandês) para outros lugares. “Eu quero tentar publicar os livros lá fora e tentar uma carreira internacional”, conta.
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