O escritor David Nicholls, autor de “Um Dia”, esteve no Brasil para participar da Bienal do Livro no Rio de Janeiro, no último sábado (5).
Em uma sessão de perguntas e respostas com seus leitores, o inglês revelou o desejo de que o seu romance mais recente, “Nós”, ganhe uma adaptação para a TV.
Em uma sessão de perguntas e respostas com seus leitores, o inglês revelou o desejo de que o seu romance mais recente, “Nós”, ganhe uma adaptação para a TV.
Diferente de Um Dia, cuja versão cinematográfica foi protagonizada por Anne Hathaway e Jim Sturgess, Nós é centrada na história de uma família. Douglas é um bioquímico aos 54 anos casado há 25 com Connie, que o acorda no meio da noite para dizer que quer o divórcio, justamente no momento em que o filho do casal, Albie, está para sair de casa para ir para a faculdade.
Antes de tudo mudar, os três partem para uma viagem de um mês pela Europa, no que Douglas acredita ser a ocasião perfeita para reacender o romance no casamento e se aproximar mais do filho.
A história leva os três personagens ao redor de 13 cidades em diferentes países do continente europeu e, por isso, Nicholls acredita que na televisão, a narrativa pode ter um desenvolvimento melhor que no cinema. “É muito frustrante resumir tudo em 90 minutos. Então, prefiro que a história seja levada para a TV, onde você tem mais tempo para desenvolvê-la”, afirmou.
A história leva os três personagens ao redor de 13 cidades em diferentes países do continente europeu e, por isso, Nicholls acredita que na televisão, a narrativa pode ter um desenvolvimento melhor que no cinema. “É muito frustrante resumir tudo em 90 minutos. Então, prefiro que a história seja levada para a TV, onde você tem mais tempo para desenvolvê-la”, afirmou.
O autor revelou ainda que a história reflete um pouco de sua relação com o próprio pai, e que o livro conta a história do que acontece depois que duas pessoas se apaixonam e decidem ficar juntos. “Ainda é uma história de amor. Escrevi sobre aquilo que acontece nos dias depois do casamento”, disse.
Seus livros são muito procurados no Brasil pelo público jovem, o que surpreendeu o autor, acostumado com leitores na faixa entre 30 e 40 anos na Europa. “Não posso expressar como estou feliz em ver tantos jovens leitores no Brasil. Nunca imaginei isso. Estou muito honrado. Na Inglaterra, temos que lutar para fazer os jovens lerem. Muito só querem saber de jogos, dos computadores”, finalizou o autor.
Seus livros são muito procurados no Brasil pelo público jovem, o que surpreendeu o autor, acostumado com leitores na faixa entre 30 e 40 anos na Europa. “Não posso expressar como estou feliz em ver tantos jovens leitores no Brasil. Nunca imaginei isso. Estou muito honrado. Na Inglaterra, temos que lutar para fazer os jovens lerem. Muito só querem saber de jogos, dos computadores”, finalizou o autor.
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