terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O Teorema Katherine

O Teorema Katherine é o segundo livro da carreira de John Green, o mesmo autor de A Culpa É das Estrelas.

Nele acompanhamos a história de Colin Singleton, de 17 anos. Um garoto prodígio, com inteligência acima da média detectada quando ainda era muito criança. Ele cria anagramas com praticamente qualquer palavra.
Colin passou a vida toda imaginando quando teria o seu momento "eureca", aquele em que finalmente deixaria de ser um prodígio e passaria ser considerado um gênio, alguém que realmente fez algo importante para a humanidade.
Ele teve 19 namoradas, todas chamadas Katherine. Todas K-A-T-H-E-R-I-N-E. E todas terminaram com ele.

Depois de terminar mais um namoro, ele fica arrasado e seu melhor amigo, Hassan, propõe uma viagem de carro, sem rumo e data pra voltar.
Eles chegam a uma cidade do interior do Tennessee, chamada Gutshot, onde conhecem uma garota chamada Lindsey e alguns amigos dela. Inclusive seu namorado, que também se chama Colin.
Holly, a mãe de Lindsey, oferece um emprego a eles. Colin e Hassan aceitam a proposta e ficam hospedados em sua casa. A partir daí os três vivem uma forte amizade.

E é aí que Colin tem a ideia do "Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines". Uma fórmula capaz de prever o desfecho de qualquer relacionamento, mostrando quem seria o 'Terminante' e o 'Terminado'.

"Prodígios conseguem aprender rapidamente o que outras pessoas inventaram; gênios descobrem o que ninguém descobriu. Prodígios aprendem; gênios realizam. A maioria das crianças prodígio não se torna um gênio na idade adulta. Colin tinha quase certeza de que fazia parte dessa maioria desafortunada."

No final tem um 'Apêndice' explicando cada etapa de construção desse teorema, feito por um professor da Universidade de Chicago e Pesquisador do Instituto Clay de Matemática. E ainda tem várias notas de rodapé, explicando termos e palavras de outros idiomas que foram ditas. Algumas são bem engraçadas.

A história é divertida, te dá vontade de cair na estrada junto com eles. E a principal mensagem, é que a qualquer momento nós podemos nos reiventar. Terminar algo e começar outro, é um infinito de possibilidades.
Como Colin sempre quis ter seu futuro garantido, essa foi a lição que ele precisava.

“Eu serei esquecido, mas as histórias ficarão. Então, nós todos somos importantes — talvez menos do que muito, mas sempre mais do que nada.”

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Até a próxima! 

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