Fica no extremo sul do estado de São Paulo. É preciso ir primeiro para a cidade de Cananéia, para de lá pegar os barcos que vão até a Ilha.
Entrada da cidade. |
A região é um dos mais importantes santuários de Mata Atlântica intocada na costa brasileira, com uma grande biodiversidade. Também é um dos cinco maiores berçários de vida marinha do mundo, que se estende desde a foz do Rio Ribeira em São Paulo até a Baia de Paranaguá ao norte do Paraná.
Imagem de satélite com a localização da Ilha. |
Uma imagem do Pier, onde ficam os barcos. |
Até Cananéia, foram sete horas de viagem (saindo de Araras). Viajamos a noite, chegamos lá as 5 da manhã. O guia já estava nos esperando no barco, pronto pra embarcar. O bom foi que pudemos ver o lindo amanhecer.
Foram 3 longas horas até chegar na Ilha, no núcleo Marujá. Pelo caminho, golfinhos nos acompanharam.
Forma usada pelos pescadores para capturar peixes. |
Descansamos um pouco de manhã, e depois fomos ver a praia.
Caminho da praia. |
A tarde voltamos à praia com o guia, o seu Romeu. Ele viveu a vida toda na Ilha. Os moradores locais vivem praticamente do turismo e da pesca. Eles têm muita consciência ecológica, de preservação, cuidado com a natureza. Usam plantas também para uso medicinal, conhecem os animais desse tipo de ambiente, por isso o local é muito usado para estudos.
Siri. |
Casa abandonada! |
A noite nós voltamos à praia, e ficamos na escuridão total. As lanternas ficaram desligadas, isso para que nós pudéssemos ver o fenômeno da Bioluminescência. A Noctiluca é um ser unicelular que produz esse efeito. Coletando a água do mar, conseguimos ver vários pequenos pontinhos brilhantes que se agitavam, com tons azuis. E se arrastássemos a areia com os pés no chão, também vimos aquele brilho.
É lindo, além de olhar para o céu e ver muitas, muitas estrelas. Uma experiência ótima.
Aliás, a energia é interrompida as onze da noite. Para tomar banho, o chuveiro é aquecido a gás, e não por energia elétrica. E lá é difícil pegar sinal de celular.
No dia seguinte, fomos andando pela praia até chegar ao Costão Rochoso.
Quando a maré sobe, a água cobre boa parte das rochas e por isso vários animais marinhos, como moluscos e crustáceos se fixam nas rochas. Os Costões Rochosos são locais de alimentação, crescimento e reprodução de um grande número de espécies.
Aproveitando a praia. |
No domingo fomos embora bem cedinho.
Foram 2 dias ótimos, de muita tranquilidade, um lindo lugar. Vale a pena conhecer a Ilha do Cardoso.
Esse é o site da comunidade Marujá: http://www.maruja.org.br/
Site do PEIC - Parque Estadual da Ilha do Cardoso: http://www.cananet.com.br/peic/
Se tiverem a oportunidade de visitar, aproveitem. É muito bom ficar em meio a natureza. (Menos com todas as picadas de mosquito que eu levei. :( Usem bastante repelente.)
E vocês, já viajaram para algum lugar tão preservado? Quais lugares gostariam de conhecer?
Deixem seus comentários.
Até a próxima!
Nossa Mari, não sabia dessas luzinhas azuis na água...deve ser muito lindo mesmo!!!!
ResponderExcluire Parabéns pelo Curiosa!!!!
bjo